Meu caro amigo me perdoe, por favor, se não lhe envio uma
marmita.
Mas, como agora apareceu o Contador, não mando nem batata
frita.
Aqui no bar estão olhando o futebol. Tem muita ceva,
muito chopp e rock’n’roll. Uns dias Brahma, noutros dias, só Skol.
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui ta preta.
Muita mutreta pra evitar a confusão. Tem gente encenando
até a piada mais sem graça. Tem cliente misturando muita ceva com cachaça.
Ninguém segura esse balcão.
Meu caro amigo, eu não pretendo mais fiar. Vou lhe chamar
à realidade, pois acontece que não dá mais pra evitar de lhe cobrar a
improbidade.
Aqui no bar estão olhando o futebol. Tem muita ceva,
muito chopp e rock’n’roll. Uns dias Brahma, noutros dias, só Skol.
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui ta preta.
É pirueta pra pagar cada tostão. Cliente pendurando a
ceva, a canha e o cigarro. Tem gente se afundando também com o pé no barro.
Ninguém segura esse balcão.
Meu caro amigo, eu quis até lhe perdoar, mas a sua conta
não tem graça. Eu ando aflito pra fazer você pagar. A partir de hoje nada
passa.
Aqui no bar estão olhando o futebol. Tem muita ceva,
muito chopp e rock’n’roll. Uns dias Brahma, noutros dias, só Skol.
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui ta preta.
Muita careta pra esconder a tapeação. Tem gente me
saqueando de pouquinho. Tem gente se saindo de fininho, indo bem devagarzinho.
Ninguém segura esse balcão.
Meu caro amigo, eu não queria lhe ofender, já que o
cliente anda arisco. Se me permite, vou fazer-lhe entender que o meu negócio
virou risco.
Aqui no bar estão olhando o futebol. Tem muita ceva,
muito chopp e rock’n’roll. Uns dias Brahma, noutros dias, só Skol.
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui ta preta.
A caderneta tá suspensa para os seus - o queijo da
família, da Emília e da criança. Amigo, vamos logo acabar com essa lambança.
Nada de pessoal.
Adeus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário